A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aumentou em 78% a venda de milho subsidiado para criadores de gado, ovino, caprino, suíno e aves no semiárido alagoano nos últimos dois meses em que a situação se agravou na região devido à seca. O superintendente estadual do órgão, Elizeu Rêgo, disse que 25 de maio até esta sexta-feira, 20, foram vendidos 1.048.260 quilos. Em período normal, esse número seria reduzido para 220 mil quilos.
Apesar das chuvas verificadas nos últimos dias, muitos criadores do Estado, principalmente no Sertão e Agreste, continuam passando por dificuldades em consequência da seca. O preço da ração animal teve seu valor elevado e os mais prejudicados são os pequenos criadores. Como forma de amenizar esse problema os médios e pequenos criadores podem contar com a venda do milho subsidiado pela Conab.
Além do subsidio, o governo federal atendeu apelo desses pequenos produtores, formalizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) junto ao líder do PMDB, senador Renan Calheiros, e ampliou a cota de venda do milho subsidiado. O limite de três toneladas/mês fixado pelo Programa de Vendas em Balcão da Conab foi ampliado para 14 toneladas.
“Atendendo ao apelo da Faeal, o governo ampliou a cota para faixas de subsídios que alcançam até o teto de 14 toneladas, dependendo da extensão do rebanho de cada produtor. O preço até três toneladas, pela saca de 60 quilos, ficou em R$ 18,12 (agricultura familiar); de três a sete toneladas, a saca ficou em R$ 21,00; e de sete a 14 toneladas, R$ 24,60”, disse Elizeu.
Para dimensionar a importância da decisão, o superintendente da Conab lembrou que uma saca de milho no mercado custa hoje entre R$ 48,00 e R$ 50,00. A subvenção, segundo ele, supera em 50% o preço do produto. Além do senador Renan, o pleito da Faeal contou com o empenho de toda a bancada alagoana, principalmente os senadores Benedito de Lira (PP) e Fernando Collor (PTB).
Para o presidente da Associação dos Criadores de Alagoas (ACA), Domício Silva, a subvenção concedida pelo governo federal trouxe grandes benefícios à agricultura alagoana, principalmente aos produtores de leite. “A ampliação da cota está fazendo com que o estado não tenha um impacto maior por conta da seca, que já causou grandes transtornos”, disse.
por Assessoria
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