Os sertões dentro do Sertão

CONTRASTES. Chuvas de junho e julho voltaram a dar esperança ao povo sertanejo

Por: PATRÍCIA BASTOS - REPÓRTER gazetaweb
Pariconha – O verde do pasto se renova e enche de esperança os criadores de gado do Sítio Figueiredo, na zona rural de Pariconha, uma das cidades que registra alta taxa de mortalidade de animais devido à estiagem prolongada. A seca parece ser um sofrimento superado para os agricultores familiares da região, que mesmo tardiamente iniciaram plantio de feijão e milho, apostando que as chuvas manterão a mesma frequência nos próximos meses.

Mas não muito longe dali, na localidade vizinha conhecida como Vieira do Moxotó, a situação é bem diferente. A terra seca e dura não fornece pasto e impossibilita o plantio de qualquer tipo de cultura. Os animais definham e os moradores da região continuam sofrendo com a falta de água e alimento.


Diferente do que se pode imaginar, a distância entre essas duas paisagens não é mais do que cinco quilômetros. Esse contraste é mais um dos reflexos da seca. “Mais próximo da cidade e nas regiões que ficam ao pé da serra, as chuvas de junho e julho voltaram a dar esperança ao povo sertanejo, mas, um pouco mais adiante,a seca está dura demais para plantar porque choveu muito pouco”, conta o secretário municipal de Agricultura, Arator de Araújo Morais Filho.

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