Médicos da Santa Mônica e do Hélvio Auto ameaçam pedir demissão coletiva

Cerca de 1.370 médicos de todo o estado podem entrar em greve por tempo indeterminado no próximo dia 11

Por gazetaweb
Médicos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal da Maternidade Escola Santa Mônica e UTI do Hospital Escola Dr. Hélvio Auto ameaçam pedir demissão coletiva. Os profissionais enviaram cartas à reitoria da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), aos dois hospitais e sindicatos comunicando a decisão.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos (Simed/AL), Wellington Galvão, dentro de 30 dias as duas unidades de saúde irão fechar as portas.
Os cinco neonatologistas da Santa Mônica e os oito intensivistas do Hélvio Auto estão deixando os cargos por má remuneração. Os profissionais são concursados pelo processo seletivo simplificado (PSS).

Cerca de 1.370 médicos do estado podem entrar em greve dia 11

Todos os médicos do estado podem paralisar as atividades por tempo indeterminado a partir do dia 11 deste mês. Segundo Wellington Galvão, apenas os 30% dos serviços para emergência serão mantidos.

Foi realizada uma reunião, na tarde desta segunda-feira (3), entre o sindicato e o secretário de Estado da Gestão Pública, Alexandre Lages, e não houve avanço nas negociações do Plano de Cargos e Carreiras (PCC). De acordo com o presidente do Simed, o PCC está em poder do governo do estado e precisa ser encaminhado à Assembléia Legislativa, onde deve ser aprovado.

Após a reunião, uma assembléia foi realizada e o sindicato declarou estado de greve.

Wellington está enviando ofícios aos órgãos envolvidos para comunicar a realização de uma nova assembléia no próximo dia 10, às 19h, na sede do Simed.

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